quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

GRUTA DE SOLIDÃO- Solidão de mãos dadas

 

 ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DE LOURDES

 Ó Virgem puríssima, Nossa Senhora de Lourdes,
que vos dignastes aparecer a Bernadete, no lugar solitário de uma gruta, para nos lembrar que é no sossego e recolhimento que Deus nos fala e nós falamos com Ele. Ajudai-nos a encontrar o sossego e a paz da alma que nos ajudem a conservar-nos sempre unidos a Deus.
Nossa Senhora da gruta, dai-me a Graça que vos peço e que tanto preciso; (pedir a graça)…
Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!
Amém!
Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai

Solidão de mãos dadas
Esta reportagem poderia se resumir numa só frase:
"O mais importante evento de ciência e tecnologia de Pernambuco é uma feira de artesanato".


A entrevista com o secretário Aristides Monteiro já estava quase no final, quando veio a afirmação: "Em Pernambuco, o evento de maior representatividade em ciência e tecnologia é a Fenearte".

Ana Lúcia mora em frente à gruta que aprendeu a fazer em miniatura com argila. Foto: Jaqueline Maia
A Feira Nacional de Artesanato expõe anualmente, no Recife, o trabalho de artesãos de todo o país - mas principalmente de dezenas de cidades do interior do estado. Se não tivesse sido dita pelo próprio secretário de Ciência e Tecnologia, tal análise dificilmente poderia ser levada a sério. Soaria, se muito, como uma ironia.

Ainda na calçada da casa de dona Maria Lúcia, já se pode ver pedaços de argila secando sob o sol forte de um final de manhã no Sertão do Pajeú. A casa fica no meio de uma ladeira que leva até uma fenda de pedra onde o padre Osvaldo Prince colocou uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes em 1947. A garagem de Maria Lúcia é tomada por miniaturas desta pedra. De todos os tamanhos. Para os religiosos, Nossa Senhora de Lourdes fez um milagre, justamente ali, no distante município de Solidão. Dizem que depoisque o padre colocou a imagem na fenda, a pedra brotou água. Desde então, atrai milhares de romeiros de todo o Nordeste para o lugar. Em setembro, estima-se que 70 mil pessoas sobem aquela ladeira. Muitos ficam em vigília. Dormem até no terraço de Maria Lúcia.

O milagre realmente aconteceu. Pelo menos, o econômico. Com as constantes romarias, a cidade que traz a solidão no nome e na precária estrutura social enfim encontrou uma perspectiva. Viver de fé, literalmente. Nem que seja da fé dos outros. As miniaturas da gruta feita por Maria Lúcia utilizando argila, isopor, jornal, corda e cola e vendidas por R$ 5,00 são a principal fonte de renda da sua família. A poucos metros dali, na mesma ladeira, Alaíde Soares Ferreira é quem faz as pequenas imagens da santa em gesso para serem colocadas dentro das fendas. Vende por R$ 5,00 cada dúzia. Complementa a renda ajudando a mãe em um restaurante na frente de casa - deserto em dias de semana. E assim, com a produção simples de artesanato, as duas mulheres assumiram aresponsabilidade de serem as chefes de família - uma revolução.


Para criar o filho, Alaíde passa noites fazendo imagens de Nossa Senhora de Lourdes. Foto: Jaqueline Maia
Nem Maria Lúcia, nem Alaíde se consideram artesãs e nunca ouviram falar da Fenearte. Não existe nelas qualquer pretensão artística. A arte simples que produzem surgiu por necessidade, visão de mercado e um pouco de acaso. "Uma amiga minha me deu as formas e aprendi sozinha pela necessidade. Aqui, ou vai pra roça ou arruma um emprego na prefeitura", conta Alaíde que se limita a produzir as miniaturas da santa. Põe o gesso na forma, tira com cuidado e pinta. Repete mecanicamente. Sem esboço de criatividade.

Maria Lúcia já começa a ousar um pouco mais. Ainda assim, com exceção das grutas, quase tudo o que vende em sua garagem é comprado em Juazeiro do Norte, no Ceará. Principalmente, as imagens mais trabalhadas da santa, feitas em resina. A peça mais cara custa R$ 25,00. Ela comprou por R$ 15,00 há mais de um ano. Nunca conseguiu vender.

Ao saber que Solidão está inserida em um projeto para trazer cursos técnicos e equipamentos necessários para formar novos artesãos, não demonstra qualquer entusiasmo - mesmo consciente de que poderia produzir as obras que precisa ir comprar no Ceará. "Acho que tá bom deste jeito mesmo. Se as pessoas aqui aprenderem a fazer as peças, vão querer também vender e os preços vão acabar baixando", diz, sem demagogia, preocupada apenas com o seu negócio e sem acreditar na transformação de Solidão em um centro de artesanato capaz de fornecer produtos para outras cidades.

A situação

- Solidão tem 5.532 habitantes, distribuídos em 1.303 residentes na área urbana e 4.229 pessoas na zona rural. O comércio de imagens sacras - alimentado pelo turismo religioso - começa a se tornar uma importante fonte de renda para famílias que sempre dependeram da agricultura, muito precária na cidade. Aproveitar o mercado já existente para se criar um processo de produção artesanal é uma forma de viabilizar econômicamente a região.

O que Solidão precisa

- Capacitar 30 artesãos em desenhos ornamentais, pintura para imaginárias sacras, conhecimento de materiais e técnicas empregadas na fatura da imaginária e aulas práticas na elaboração de imaginária, empreendedorismo e economia solidária.

- Capacitar 90 aprendizes artífices adolescentes e jovens adultos em desenhos ornamentais, pintura para imaginárias sacras, conhecimento de materiais e técnicas empregadas na fatura da imaginária e aulas práticas na elaboração de imaginária, além da discussão acerca do empreendedorismo e economia solidária.

Nossa Senhora de Lourdes: 150 anos

10 Fevereiro 2008 - por cantodapaz
No dia 11 de fevereiro a Igreja comemora os 150 anos de aparição de Nossa Senhora em Lourdes a uma pobre pastora chamada Bernadete.
O Santo Padre nos concedeu a graça de até amanhã, 11 de fevereiro, podermos lucrar indulgência plenária (perdão total dos pecados) rezando um credo, um pai-nosso, uma ave-maria e um glória ao Pai nas intenções do Papa (que são as intenções em favor do mundo inteiro) diante de uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes. É necessário estar em estado de graça (sem pecado mortal) e ter participado da Santa Missa e comungado.
Inicialmente vamos contar a vida de Santa Bernadete, depois vocês poderão ler o belo relato das aparições. No final, colocamos dois pequenos vídeos para que todos possam conhecer rapidamente o Santuário de Lourdes, na França, e a gruta das aparições.
A VIDA DE SANTA BERNADETE
Bernadete de Soubirous nasceu em 7 de janeiro, de 1844, no povoado de Lourdes, França. Seus pais viviam em um sótão úmido e miserável, e o pai tinha por ofício coletar o lixo do hospital.
Filha de um pobre moleiro chamado Francisco Soubirous e de Luísa Castèrot, Bernadette foi a primeira de nove filhos. Na sua infância trabalhou como pastora e criada doméstica. O pai esteve preso sob a acusação de furto de farinha, contudo foi absolvido.
Bernadete de Soubirous
Durante os dez primeiros anos viveu no moinho de Boly (onde nasceu). Depois, passando por graves dificuldades financeiras, a família muda-se para Lourdes onde vive em condições de miséria, morando no prédio da antiga cadeia municipal que fora abandonado pouco tempo antes. Apesar de parecer insalubre, moravam no andar superior do edifício, o primo de Francisco Soubirous, pai de Bernadette, junto à sua mulher e seus filhos. Era um buraco infecto e sombrio, a divisão inabitável da antiga prisão abandonada por causa da insalubridade.
Desde pequena, Bernadete teve a saúde debilitada devido à extrema pobreza de sua habitação. Nos primeiros anos de vida foi acometida pela cólera, o que a deixou estremamente enfraquecida. Em seguida, por causa também do clima frio no inverno, adquiriu aos dez anos uma asma. Tinha dificuldades de aprendizagem e na catequese, o que fez com que a sua primeira comunhão fosse atrasada. Não pôde freqüentar a escola e até os quatorze anos mantém-se estritamente analfabeta.
Em Lourdes, uma cidade com população em torno de quatro mil habitantes, no dia 11 de fevereiro de 1858, Bernadete disse ter visto uma aparição de Nossa Senhora numa gruta denominada “massabielle”, o que significa, no dialeto birgudão local - “pedra velha” ou “rocha velha” - junto à margem do rio Gave, aparição que de outra vez se lhe apresentou como sendo a “Imaculada Conceição”, segundo o seu relato.
Enquanto o assunto era submetido ao exame da hierarquia eclesiástica que se comportava com cética prudência, curas cientificamente inexplicáveis foram verificadas na gruta de “massabielle” . Em 25 de fevereiro de 1858, na presença de uma multidão, por ocasião de uma das suas visões, surgiu sob as mãos de Bernadete uma fonte que jorra água até os dias de hoje no volume de cinco mil litros por dia.
De acordo com o pároco da cidade, padre Dominique, que bem a conhecia, era impossível que Bernadete soubesse ou pudesse ter o conhecimento do que significava o dogma da “Imaculada Conceição“, então recentemente promulgado pelo Papa. Afirmou ter tido dezoito visões da Virgem Maria no mesmo local entre 11 de fevereiro e 16 de julho de 1858.
Afirmou e defendeu a autenticidade das aparições com um denodo e uma firmeza incomuns para uma adolescente da sua idade com o seu temperamento humilde e obediente, nível de instrução e nível sócio-econômico, contra a opinião geral de todos na localidade: sua família, o clero e autoridades públicas. Pelas autoridades civis foi submetida a métodos de interrogatórios, constrangimentos e intimidações que seriam inadmissíveis nos dias de hoje. Não obstante, nunca vacilou em afirmar com toda a convicção a autenticidade das aparições, o que fez até a sua morte.
Para fugir à curiosidade geral, Bernadete refugiou-se como “pensionista indigente” no hospítal das Irmãs da Caridade de Nevers em Lourdes (1860). Ali recebe instrução e, em 1861, faz de próprio punho o primeiro relato escrito das aparições. No dia 18 de janeiro de 1862, Monsenhor Bertrand Sévère Laurence, Bispo de Tarbes, reconhece pública e oficialmente a realidade do fato das aparições.
Em julho de 1866 Bernadette inicia o seu noviciado no convento de Saint-Gildard e, em 30 de outubro de 1867, faz a profissão de religiosa da Congregação das Irmãs da Caridade de Nevers. Dedicou-se à enfermagem até ser imobilizada, em 1878, pela doença que lhe causou a morte. Uma imensa multidão assistiu ao seu funeral no dia 19 de abril de 1879 que foi necessário ser adiado por causa da grande afluência de gente, totalmente inesperada. Em 20 de agosto de 1908, Monsenhor Gauthey, bispo de Nevers, constitui um tribunal eclesiástico para investigar ‘o caso Bernadette Soubirous’ “.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

SOLIDÃO É NOTÍCIA





FESTA DOS ROMEIROS DE SOLIDÃO FÉ E DEVOÇÃO

RELIGIÃO
FESTA DOS ROMEIROS, MUITA FÉ E TRADIÇÃO

Com uma procissão que promete reunir milhares de fiéis, termina neste domingo pela manhã a 39a Festa dos Romeiros de Solidão em honra a Nossa Senhora de Lourdes. A celebração de encerramento será presidida pelo Padre Jorge Adjan. O evento religioso promete ser marcado por inúmeras demonstrações de fé de pagadores de promessas. Para o Administrador da Paróquia, Pe. Jorge, "Solidão é a Juazeiro sertaneja".

 

Solidão: Carros de boi fazem alegria dos pequenos produtores

Extraído de: Governo do Estado do Pernambuco  -  10 de Março de 2009
Solidão foi a última cidade visitada pela comitiva do Governo do Estado Pernambuco, nessa segunda-feira (09), segundo dia da viagem que começou em Sertânia e vai até Afrânio no próximo dia 16. O município do Sertão do Pajeú recebeu o governador Eduardo Campos que deu à população carros de boi para aração de terras e uma Academia das Cidades.

Na Associação Agrícola Luiz Carolino de Siqueira, na comunidade da Barra, os moradores foram agraciados com o projeto Tração animal, que entregou 15 de carros de boi que irão trabalhar no preparo da terra dos pequenos agricultores. Foram investidos R$ 70 mil reais que irão beneficiar 30 famílias. São dois bois por carro, que traz ainda sementes de milho e feijão selecionadas, dois tambores de 220 litros, um arado, uma plantadeira manual, um pulverizador costal, um abrigo para guardar o arado, uma forrageira, um motor de acionamento e uma base de motor.
O agricultor Cleôneo Mariano de Carvalho, 63 anos, disse que antes era necessário gastar 60 reais por dia para usar um carro de boi alugado, um custo muito alto para uma população tão carente. Isso é muito importante para os pequenos produtores, que não tinham condições de se sustentar pagando aluguel de um carro de boi. Agora vai melhorar muito o plantio e a esperança é ter uma boa produção, revelou.
Da zona rural, par a zona urbana. Com recursos da ordem de R$ 368 mil, a Academia das Cidades de Solidão contará com pista de cooper, um corredor de exercícios, mesa de jogos, playground, mesa de jogos, além de uma quadra poliesportiva. O terreno da Academia mede mais de 2.000 m2 e também conta com um espaço para eventos. Profissionais das áreas de educação física e nutricionistas irão dar assistência para os frequentadores.
José Carlos, 22 anos, falou da Academia da Cidade como um aparelho de extrema importância para a população do município: Essa Academia vai ajudar a desenvolver nossa cidade, melhorando a saúde do povo, comentou.
Depois dessas ações, Eduardo seguiu para a casa da prefeita do município, Cida Caldas, para uma conversa e subiu a escadaria para rezar na gruta de Nossa Senhora de Lourdes. Por fim, o governador parou no município de Afogados de Ingazeira para pernoitar, onde serão retomadas as atividades do governo itinerante pelo Sertão pernambucano, no dia seguinte.

CDL Tabira representa classe lojista no CME de Solidão

Na tarde de ontem (14), foi fundada na cidade de Solidão – em Pernambuco, a Comissão Municipal de Emprego (CME), sonho que há algum tempo vinha sendo perseguido por moradores e autoridades.
A Comissão tem a finalidade de decidir como será aplicada a verba que o Governo do Estado envia para o município, investindo na capacitação profissional de jovens entre 16 e 19 anos.
Porém, para que pudesse ser instalada na cidade, uma das exigências do Governo Estadual era a representação de uma CDL ou associação comercial no grupo. Como em Solidão não há nenhuma dessas entidades, a CDL Tabira, que fica a 16 km da região, foi chamada para fazer parte da comissão, que é composta por três representações: governo, classe lojista e indústria.




Telecentro de Solidão ganha novas máquinas
Publicada em 18/11/2005, às 17:13:54   A cidade de Solidão entrou de vez na era digital. O telecentro instalado em junho no município do sertão pernambucano, a 411 quilômetros do Recife, recebeu, no último sábado (12) da Fundação Banco do Brasil, mais oito computadores novos, que se juntam aos seis já existentes. A cidade recebeu com festa as novas máquinas que devem aumentar o número de moradores beneficiados com a inclusão digital. O telecentro de Solidão integra um dos módulos do projeto de Combate à Desertificação e Convivência com a Seca da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectma).

Com pouco mais de 5.500 habitantes, sendo que desses, cerca 4.200 estão alocados na área rural, Solidão amarga graves períodos de secas e por isso foi uma das cidades contempladas pelo projeto da Sectma. A ação beneficiou 11 municípios atingidos pela seca, através da construção de cisternas, instalação de vasos sanitários com fossas secas, apoio à criação de galinhas e incentivo a apicultura, além do fortalecimento das mulheres com a capacitação de lideranças femininas sobre técnicas de comunicação que inclui a inserção de programas em rádios comunitárias.

Dos municípios beneficiados, Solidão se mostrou mais organizado e interessado em avançar no projeto e por isso a Sectma, em parceria com o Banco do Brasil, o Ministério do Planejamento e a organização Cemina, do Rio de Janeiro, avançou na inclusão digital, disponibilizando o centro de informática, chamado de Portal do Saber. Os computadores possuem sistema operacional Linux (de codificação livre e distribuição gratuita), com programas gratuitos de escritório, jogos e outros aplicativos. O local ainda conta com impressoras e conexão internet em banda larga, via satélite.

O acesso aos microcomputadores é uma grande novidade para a maioria da população de Solidão, uma vez que existem apenas computadores na sede da Prefeitura, sem disponibilidade de acesso ao público em geral.  Já estão sendo oferecidos cursos de informática básica ministrados por jovens moradores anteriormente capacitados. Segundo o gerente do projeto de desertificação da Sectma, Sérgio Mendonça, o telecentro vai oferecer cursos de computação profissionalizante para gerar renda ao Portal do Saber. “A idéia é que o telecentro seja auto-sustentável, já que é um espaço público”, diz.

A cidade já comemora o crescimento com o Portal do Saber. Segundo o vereador, Pedro Isidoro da Silva, o Tota , o telecentro já vem facilitando a vida da maioria dos jovens. “Grande parte dos jovens faziam cursos em Itabira e Afogados da Ingazeira, gastando muito com transporte. Agora só precisam atravessar a rua”, afirma Tota, que coordena na cidade o funcionamento do telecentro.

Além de pagar a locomoção, muitos perdiam a viagem por conta de problemas com a conexão discada, como destaca a estudante Adriana Gomes. “Já aconteceu de chegar lá e a aula ser cancelada. Por isso muita gente desistiu”, garante. O Portal do Saber vai ampliar os conhecimentos e as perspectivas de vida de boa parte da população de Solidão, garantindo novas oportunidades de se ganhar a vida.

Tota lembra que até mesmo para saber as notícias do que acontecia no mundo era complicado. “Jornal aqui só chega com atraso, tanto que até na rádio o pessoal lia o horóscopo do dia anterior”, comenta.  Agora, Solidão está se comunicando com o mundo. “O locutor da rádio agora confere as notícias do mundo inteiro na internet e divulga para todos os moradores”, comemora o vereador.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Histórico da Cidade de Solidão



O atual município de Solidão originou-se no meado do século XIX, quando o senhor João Teodósio superando todos os obstáculos da parte dos indígenas e animais selvagens, com ajuda de escravos se apossou de uma parte de terra em um lugar isolado entre as serras onde edificou sua propriedade, e por ser tão deserto batizou-se com o nome de "Solidão". Na referida fazenda desenvolveu-se a atividade agrícola. Em 1883 o fazendeiro, não conseguindo adaptar-se no sertão temendo os assaltos de cangaceiros, muito comuns naqueles tempos, vendendo assim as terras ao senhor Jesuíno Pereira, que não temendo os perigos tratou de cultivar e explorar a terra, construíndo mais casas e fundou o primeiro engenho, mas faleceu antes de realizar seus sonhos de transformar a sua fazenda em povoado. Tempos depois a herdeira, sua esposa Francisca Jesuína, seguindo os conselhos do padre Carlos Cottart, vigário de Afogados da Ingazeira, desmembrou uma parte de terra de sua fazenda e fez doação para um patrimônio a Nossa Senhora de Lourdes para ali ser edificada uma igreja. E assim aconteceu; no ano de 1911, no mês de maio, foi lançada a pedra fundamental da mesma, nesta data teve origem a fundação do povoado, com o nome de Solidão.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Solidão pela lei municipal nº 3, de 10-02-1937, subordinado ao município de Afogados da Ingazeira.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Solidão figura no município de Afogados da Ingazeira.
Pela lei estadual nº 418, de 31-12-1948, o distrito de Solidão passou a fazer parte do novo município de Tabira. Confirmado pela lei estadual nº 421, de 31-12-1948.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Solidão figura no município de Tabira.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de de 1-VII-1960.
Elevado à categoria de município com denominação de Solidão, pela lei estadual nº 4969, de 20-12-1963, desmembrado de Tabira. Sede no antigo distrito de Solidão. Constituído do distrito sede. Instalado em 14-03-1964.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
Transferência distrital
Pela lei estadual nº 418, de 31-12-1948, confirmado pela lei estadual nº 421, de 31-12-1948, transfere o distrito de Solidão do município de Afogados da Ingazeira para o novo município de Tabira.
Gentílico: solidanense


Fonte: Biblioteca IBGE

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Prefeita de Solidão afirma que Inocêncio Oliveira é espelho para políticos


segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Prefeita de Solidão afirma que Inocêncio Oliveira é espelho para políticos
A prefeita de Solidão, Cida, afirmou recentemente à imprensa que o deputado federal, Inocêncio Oliveira(PR) é um espelho para todo todo homem público. Comemorando a liberação de verba para a 1ª quadra poliesportiva da cidade, Cida emendou: "Este ano ainda começaremos as obras, para a alegria dos estudantes de Solidão. Temos recebido total apoio do deputado Inocêncio Oliveira, ele é um espelho para todos os políticos. Os que estão começando como eu, e os que já estão na caminhada há tempos".
Autor: Igor Mariano

domingo, 15 de novembro de 2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

MAPA DA CIDADE


Ver o mapa e satélite da cidade de Solidão , em tela cheia ...


Sobre Solidão População: 5.837 habitantes
Homens: 2.940
Mulheres: 2.897
Área Total: 130,0 km²
Dens. Demográfica: 44,90 hab/km²
Altitude: 586 m
DDD: 87
CEP: 56795-000



matéria do globo reporter- rede globo


Solidão, a cidade





Nordeste profundo, sertão, caatinga. A mata ainda verde depois da chuva. E uma placa no caminho indica: Solidão. Vamos aos confins de um sentimento humano. Que lugar é esse? Quem mais saberia informar?

Indicações desencontradas para o lugar que toda gente conhece, mas poucos sabem onde fica. O primeiro morador achou triste e desolado e batizou o lugar.

Solidão é hoje uma vila na região do Pajeú, sertão pernambucano. A fé e a religião dos devotos de Nossa Senhora, a rotina interiorana, o povo trabalhador e o isolamento que lhe deu o nome.

“Quem vive na solidão, no sentido da palavra, é triste”, diz a professora aposentada Edith Evaristo, uma mulher que fez a opção de viver só. Mas a professora, solteira, nascida e criada em Solidão, não aceita esse nome. “Eu nunca me senti solitária”, garante. Para ela, o machismo do sertanejo ajudou-a na decisão. “Durante toda vida eu fui rebelde. Eu só obedeci a uma pessoa na vida: meu pai. Foi essa uma das razões pelas quais eu não casei”.

A valentia machista é satirizada pelo grupo de xaxado de Solidão. São jovens que se alimentam da cultura da região para reforçar o sentido de comunidade. O xaxado é justamente um dos instrumentos para negar as aparências.

“As pessoas pensam que por causa do nome da cidade todos os moradores são tristes. Ao contrário, aqui todo mundo é alegre. Vivemos em família, perto um do outro. Uns ajudam os outros. Por isso, o lema de Solidão é ‘uma cidade cheia de glória’”, diz o agricultor Agrineli Alves da Silva.

“Somos todos solidários. Solidão é terra de pessoas acolhedoras”, acrescenta a estudante Maria Dolores.

A cidade de Solidão carrega o peso desse nome quase sem sentir, sem fazer esforço nenhum. É daqueles casos em que a palavra perde seu significado original e ganha outro sentido, que é dado pelas pessoas. Solidão, o lugar, a cidade pobre do sertão do Pajeú, se recusa a assumir a melancolia de seu próprio nome.

Desde muito cedo Wellington conheceu a solidão provocada pela pobreza e pela migração. Os pais dele foram embora da cidade e o menino ficou com a avó, Maria José Caetano. “Eu o criei desde que nasceu”, conta ela.

Os parentes que ficaram e a vizinhança criaram uma rede de proteção para ele e para a irmã pequena. “A mãe que eles conhecem sou eu”, diz dona Maria José.

“Mãe é aquela que cria e dá toda assistência”, ressalta a dona de casa Rosilda Caetano.

“Graças a Deus, eu criei sete filhos. E do mesmo jeitinho estou criando esses dois”, garante dona Maria José.

O parentesco rearranjado pelo afeto e pelo compromisso solidário de Maria José se confirma todos os dias. É na hora da refeição que os moradores da casa dão uma lição de partilha: o milagre de transformar o escasso em suficiente. “Na hora das refeições, um come de cada vez, porque só temos um prato. Eu fico por último”, conta dona Maria José.

Na casa de um prato só, os pequenos são os primeiros. Wellington come depois da irmã menor. A terceira vez é para a filha de Maria José. “Não fico chateada porque o importante é ter comida para botar no prato”, diz ela.

Ao comer por último, dona Maria José deixa claro um traço dos moradores da cidade de Solidão. Nem a mais intensa das limitações serve de desculpa para deixar de estender a mão. Ninguém está sozinho em Solidão. É comum encontrar na rua mutirões espontâneos de moradores carregando tijolos. Perto da casa de dona Maria José, cinco outras casas já foram erguidas com a ajuda dos vizinhos.

“Todo mundo ajuda, até as crianças da escola”, conta a dona de casa Geraldina Alves da Conceição.

Este mês, o morador Fausto Pereira de Moura reservou uma parte da aposentadoria para comprar tijolos. Os vizinhos vão ajudar a levantar uma nova casa. “Tem um ditado que diz ‘Quem não vive para servir não serve para viver’. O Brasil, com tanta riqueza, podia ajudar”, diz ele, emocionado.

“Tenho dois filhos pequenos e não sei o que vai ser deles no futuro”, diz a dona de casa Maria Aparecida de Moraes, enxugando as lágrimas.

“Uma vez, li num livro que a solidão maltrata a gente mais rápido do que uma doença incurável. Não existe solidão. Quem faz a solidão somos nós mesmos. Temos que ser felizes, por mais dificuldades que passemos na vida”, finaliza Rosilda.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Solidão é Notícia!

sobe





fotos de Ricardo Borba >>

Solidão (PE) - É uma cidade pequenininha que só, sem emprego para o povo, sujeita à má vontade das nuvens, como tantas outras deste seco sertão afora. A diferença é o nome. Tem gente que acha triste, tem gente que acha engraçado: a cidade se chama Solidão. Mas não se pode dizer que Solidão está sozinha no mundo. Não. Solidão tem seu lugar no mundo, ou é o mundo que tem seu lugar em Solidão, por obra e graça das antenas parabólicas espetadas em grande parte dos telhados e terreiros dessas casinhas que quase nunca têm geladeira apesar do calor do cão.

Aí é que a coisa se complica: como a parabólica chupa direto do satélite a imagem embarcada lá em São Paulo ou no Rio de Janeiro, Solidão vê na tevê o que se passa em São Paulo, no Rio de Janeiro e nesse mundão de meu Deus. Mas não vê o que se passa em Solidão, nem no Recife, que fica logo ali a uns 300 km, nem mesmo em Afogados da Ingazeira, Albuquerque Né, Sertânia, Cruzeiro do Nordeste e outras tantas vizinhas de infortúnio do sertão do Pajeú.

Miguel Arraes, Jarbas Vasconcelos? Nada disso: na tela de Solidão o que se vê é um povo distante: Covas, Maluf, Garotinho, Brizola... Já corre até propaganda duma galega de olho azul, a Marta Suplicy, que quer ser prefeita lá de São Paulo, a uns 3 mil km de lonjura. Os pernambucanos Alceu Valença, Lenine, Cascabulho, Mestre Ambrósio, Chico Science? Só se aparecerem no Faustão ou no Gugu, coisa da mais difícil, ainda mais para o Chico, que até já morreu.

Deve ser por isso que em Solidão todo mundo torce pelo Palmeiras, Santos, Corinthians, São Paulo, Flamengo, Vasco... Tem até cruzeirense. O que não tem é torcedor do Sport, nem do Santa Cruz, nem do Náutico.

Quer dizer: ter, tem. Mas é tão raro que vira até notícia. O agricultor e sanfoneiro Reginaldo Pereira da Silva, o Naldo do Acordeom, torce pelo Sport. Antes, Naldo, que não tinha geladeira, despossuía também parabólica e a imagem da televisão era uma porcaria, devido ao sinal fraquinho que a Globo manda lá de Caruaru e chega a Solidão cansado demais para subir e descer a serra. Naldo comprou parabólica. Pagou, sem ter, R$ 275,00 em cinco vezes.

"A gente compra é de teimoso, condição não tem. Geladeira é coisa muito ótima, mas parabólica é mais importante. Não tem nada mais triste que ficar isolado do mundo, sem comunicação", filosofa. Para conectar-se ao mundo, Naldo vendeu um porco por R$ 60,00 e um bezerro por R$ 120,00. Restou-lhe a vaquinha que garante o leite das seis crianças e a junta de boi que, bem ou mal, é fonte de renda quando não chove no chão, vez em quando carregando à frete coisa dos outros para lá e para cá.

O ruim é a falta que faz o Sport na tela da televisãozinha em preto-e-branco. Campeonato pernambucano e noticiário sobre o futebol da terra, nada da parabólica trazer. Jogo do Sport, só quando o Leão da Ilha enfrenta os grandes lá do Sul. Pois para ver seu time ganhar o pentacampeonato estadual em cima do Santa Cruz, Naldo teve que ir na casa de Ademar Pereira, primo e parceiro de forró. Ademar tem antena só da comum. Parabólica ele já possuiu, mas foi obrigado a vender, para desgosto da família. "Faz falta, moço, dá dó. Mas na crise do dinheiro, o cabra se vale do que tem", conforma-se.

A crise do dinheiro que obrigou Ademar a se desfazer do patrimônio mais valioso (comprado por R$ 300,00 e revendido pela metade do preço) é culpa da seca. Quer dizer: chover, até choveu. Agora mesmo, Solidão é verde. Dá gosto de ver. O ruim é que choveu e o povo se animou e plantou, mas a chuva deu de faltar justo na época do milho bonecar (virar espiga, no idioma do sertão) e bem na hora de florar o feijão de arranca (esse mesmo que o povo das bandas do Sul conhece; não confundir com o outro feijão, o de corda, que é sertanejo e gostoso que só, mas não dá preço).

Ademar lamenta a ingratidão da chuva, mas não esquece o dia em que ela caiu, depois de três anos de inverno ruim (inverno não é quando faz frio, é quando chove). "Foi no dia 28 de dezembro do ano passado. Era de 3 horas da tarde. Antes, a gente viu relampear lá para o Norte, primeiro sinal que o inverno vem descendo. Depois a gente ficou olhando a preparação das nuvens, aquele nevoeiro meio embolado que foi engrossando, engrossando, formando uma barra no nascente. Aí choveu."

Mas aí o inverno afracou quando mais devia ser forte, e Ademar perdeu uns 60% da safra. Podia ter sido pior. Podia nem ter chovido hora nenhuma. "Se não chovesse", Ademar se benze, "ia ser de novo aquela calamidade que passa todo ano na televisão". E nem precisa o sertanejo possuir parabólica para ver na tela a calamidade que vê ao vivo da janela: notícia ruim chega até com antena comum.

Se bem que tem uma coisa: quando é tempo de seca feroz, o governo cria a tal frente de emergência e é só desse jeito que o povo arruma emprego (foram 905 alistados no ano passado). É pouco: R$ 60,0O por mês. Mas é muito, para uma cidade assolada pelo flagelo do desemprego, meio-irmão da desgraceira da seca. Solidão tem 5.300 moradores. O principal patrão é a prefeitura, que dá emprego a nada menos que 400 pessoas, sabe Deus onde e como. "Com uns 150 funcionários eu resolvia o problema", admite a prefeita Jacinete Vieira, a Neta, do PMDB. "Mas se eu mandar embora hoje, amanhã vem esse povo todinho bater na porta pedindo esmola."

O problema é que a folha de pagamento da prefeitura come R$ 60 mil por mês. E o orçamento que vem do Fundo de Participação dos Municípios, calculado com base no número de habitantes, não passa dos R$ 100 mil - culpa, pode até ser, da televisão, que diminui a taxa de natalidade e aumenta o sonho de ir embora para São Paulo, em busca do mundo mais bonito que aparece nas novelas. (Em 1970, Solidão tinha uma população de 8 mil moradores, quase o dobro dessa de hoje.)

EMERGÊNCIAS

Além dos 400 funcionários públicos, Solidão tem 750 velhinhos e velhinhas que ganham R$ 150,00 de aposentadoria (quase um salário decente, para um lugar onde quase nada se tem) e ajudam a aquecer a economia local (quatro padarias, meia dúzia de botequins, um mercadinho e, claro, uma loja de antenas parabólicas). Somados, os aposentados ganham R$ 113 mil por mês, R$ 13 mil a mais que o orçamento da prefeitura.

Em Solidão, envelhecer não é de todo ruim: até os 64 anos o trabalhador rural tem que rezar para chover e a terra dar o de comer; se agüentar até os 65, se aposenta e tem pelo menos a comida garantida pelo pouco de vida que lhe resta (quando resta: a expectativa de vida do nordestino é de 65 anos).

"Se não fosse a aposentadoria? Óxe! Nem sei o que ia ser de nós", reconhece o plantador de milho Luís Elias dos Santos. Aos 73 anos, seu Elias é uma das tantas vítimas do tempo seco e da lógica fria da lei de oferta-e-procura. "No sertão, moço, acontece assim: quando o milho tem preço, não há; quando há, não tem preço", explica ele, que, de teimoso, insiste em plantar também algodão, apesar do bicudo, o besouro que comeu e ainda come o que resta da produção algodoeira pernambucana. Em 1954, seu Elias colheu 100 arrobas de algodão (o equivalente a mil quilos). "Construí casa, fiz futuro com algodão", lembra. O futuro acabou: no ano passado, seu Elias não colheu uma arroba sequer.

Caiu a população, caiu a lavoura de algodão, caiu também a produção de rapadura: há 20 anos, Solidão tinha 49 engenhos; hoje, restam três. Um dos sobreviventes é o de José dos Santos, que chegou a produzir 15 milheiros de rapadura por ano. Este ano, se produzir um milheiro é muito. "O inverno foi ficando pouco, o cabra ficou desguarnecido de plantar a cana. Antes a seca era espaçosa, agora é quase todo ano. Mas 2004 vai ser bom, porque as eras procuram sempre o número 4, todo ano acabado em 4 dá inverno bom", planeja, com quatro anos de antecedência.

Numa economia tão assim sujeita ao sortilégio das eras, qualquer ajuda, mesmo o dinheiro pouco das frentes de emergência, é mais do que bem-vinda. Que o diga o corinthiano Cícero Mendes, dono da loja Padre Cícero, que vende antena parabólica. A chuva fez mal ao negócio. "Enquanto durou a frente de emergência e o povo teve dinheiro, pouco mas tinha, eu vendia umas 12 parabólicas por mês. Hoje, vendo uma ou nenhuma", contabiliza.

Cícero não tem esperança de ver o comércio melhorar tão cedo. A loja vende também geladeira, mas se o povo não está comprando nem parabólica, geladeira, então... Ademar, por exemplo, aquele que se desfez da parabólica por causa da seca, não sabe de quantos invernos bons precisa para comprar outra. Não sabe sequer quando vai poder consertar a sanfona de quarta mão e mais de 20 anos de uso, que tem o fole furado, os registros que já não registram e muitos dos 120 baixos emperrados.

Mesmo assim, é com essa sanfoninha desmantelada que Ademar, o irmão Edgar e o primo Naldo (aquele que torce pelo Sport) engordam o orçamento, tocando forró de pé-de-serra (o tradicional, feito de sanfona, zabumba e triângulo) nos sítios pelos arredores de Solidão. Dá muito pouco, R$ 15,00, R$ 20,00 por batizado ou casamento na roça. Quando dá. "Hoje, se a gente toca Luiz Gonzaga, o povo reclama, principalmente os mais jovens", suspira Naldo. "Eles querem é esse forró de guitarra e teclado misturado com brega e sertanejo, que aparece na televisão. Mas se Deus quiser, a gente compra pelo menos um equipamentinho de som, para aumentar nosso forró."

Por falar em Luiz Gonzaga, em Solidão existe um, mas que nunca tocou baião. Esse Luiz Gonzaga Ribeiro tem 60 anos, cinco filhos, uma roça de feijão, milho e algodão e, a contragosto, uma antena parabólica. "Meu filho Agamenon insistiu, disse que eu tinha que ter e botou aí no terreiro."

Agamenon foi-se para São Paulo há dez anos, e só voltou duas vezes. "Pai, emprego não tem. Vou mergulhar na lapa do mundo e lá arranjo meu meio", disse Agamenon, na véspera do mergulho na lapa do mundo. "Foi embora. Sumiu. Eu pensava: ‘Será que Agamenon ainda existe?’ Cinco anos sem notícia. Um dia, um automóvel de praça parou aqui na porta, eu esperei a nuvem de poeira baixar, era ele."

Agamenon arrumou seu meio. Dirige guincho numa firma lá de São Paulo. Manda dinheiro de vez em quando, comprou para o pai televisão colorida e antena parabólica. "Eu, por mim, continuava vivendo sem, mas ele disse: ‘Pai, o senhor tá muito triste desde que mãe morreu, precisa da televisão pra esquecer da vida’", lembra seu Gonzaga. "Antes de existir televisão, o povo conversava mais com os amigos; os jovens ouviam palestra dos velhos e ia todo mundo dormir cedo, pra pegar enxada bem cedo no outro dia. Hoje, as moças só querem ver novela e andar na toronga." Andar o quê, seu Gonzaga? "Na toronga: de roupa curta."

Seu Gonzaga lembra da vida antes da televisão. Lembra da vida antes de muita coisa. "Antes não existia rádio, aí o compadre Gardino comprou e ia o povo todo assistir na casa dele. Até que todo mundo possuiu rádio. Aí veio o relógio: apareceu o primeiro, era novidade, depois empestou: todo mundo tem relógio, até eu. Inventaram televisão e foi a mesma coisa, agora chegou essa tal antena. Antes todo mundo vivia sem rádio, sem relógio e sem televisão. Hoje todo mundo precisa de ter."

Não é que seu Gonzaga seja terminantemente contra a televisão. Ele até assiste aos telejornais, desde que antes das sete da noite, quando vai dormir para levantar no dia seguinte às quatro da madrugada, para preparar a terra, para esperar a chuva. "Jornal da televisão explica muita coisa importante, dá notícia dos acontecimentos, do governo, do presidente... Eu só não sei é botar na cabeça isso que eles falam tanto, esqueço tudinho no dia seguinte", lamenta.

Seu Gonzaga não é indiferente à velocidade de informação que deixa arretado o mundo moderno. Ele se preocupa com ela, sim, mas de um jeito diferente: "O que eu mais queria era ter estudo, poder ler carta de meu filho Agamenon sem pedir que alguém estudado leia pra mim: já pensou, moço, abrir o envelope e ficar sabendo, na mesma hora, o que tem lá dentro? Deve ser a coisa mais linda".

Receber a informação assim, nessa espécie de tempo-real sertanejo, talvez fosse uma forma de amenizar a solidão de seu Gonzaga, desde que foi embora o único filho homem e morreu a mulher com quem se casou quando tinha só 13 anos de idade e ela andava já pelos 26 e meio. "O padre disse que só me casava se eu jurasse nunca largar de gostar dela. E eu nunca larguei de gostar dela."

MILAGRE

Mas por que, afinal, Solidão se chama Solidão? Tudo começou quando a cidade era ainda menor do que hoje. Aliás, estava longe de ser cidade, era só a fazenda de um certo Jesuino Pereira, com meia dúzia de casas. Corria o ano de 1910 e seu Jesuino resolveu chamar o vigário de Afogados da Ingazeira, o padre Carlos Cottart, para rezar missa. O padre chegou ao entardecer, apeou do cavalo, olhou em volta e traduziu o que tinha diante dos olhos: "Que solidão!"

Francês da cidade de Lourdes, local de uma das aparições da Virgem, padre Carlos resolveu que aquela solidão era a morada ideal para uma imagem de Nossa Senhora, mas morreu sem realizar o sonho. Até que em 1947, outro vigário, o padre Osvaldo Prince, encomendou uma imagem no Rio de Janeiro e mandou construir uma gruta de cimento para abrigar a santa. Aí começou a minar água, e com a água de Nossa Senhora de Lourdes ou "o milagre", como prefere o povo _ um cego da Paraíba enxergou, duas mudas de Arcoverde falaram, um bexiguento vindo de algum lugar sarou o corpo em carne viva, e danou de chegar romeiro de tudo quanto é canto. O milagre líquido secou há mais de 20 anos, dizem que por castigo devido ao povo que começou a engarrafar e vender aos desesperados, mas os romeiros continuam vindo, todo mês de outubro, em busca de cura ou de chuva.

"Vou contar uma história / da gruta de Solidão / do ano 48 foi a maior devoção / a cura de um menino / se arrastando pelo chão". Os versos, escritos e cantados por José Vicente Barbosa, falam de um milagre que o autor não apenas viu ou ouviu contar: José é o próprio personagem principal da cantoria, o menino se arrastando pelo chão.

Zé de Quintino, como é conhecido esse José filho de seu Quintino (o finado construtor da gruta de cimento da santa), foi o primeiro beneficiário do milagre de Nossa Senhora de Lourdes de Solidão. "Eu nasci perfeito, mas com um ano e oito meses de nascido, paralisei. Aí minha irmã jogou três canecas de milagre da santa em cima de mim e eu levantei e andei", conta Zé de Quintino, hoje com 53 anos.

Zé de Quintino tem a perna atrofiada e o pé torto, que não o impedem de subir os 58 degraus da escadaria da santa para rezar. E lá vem Valdisnei, o filho mais novo, de 9 anos, também subindo a escada, mas para raspar com uma faca enferrujada o que sobrou da cera das velas deixadas pelos devotos: com os restos da fé alheia, a família fabrica uma vela seminova, para as noites em que não há luz porque não há dinheiro para pagar a conta.

Zé de Quintino, que já foi eletricista, já foi pedreiro, já labutou na roça, já não trabalha: tem febre reumática, problema de coluna, dor de estômago, não dorme à noite. Tentou a aposentadoria por invalidez. Nem isso. "Não faço nada de futuro. Vivo a pulso", resume. Como se fossem poucas as dores do menino que a santa curou para depois largar assim no mundo, dói-lhe também a dor da solidão: há dois meses, a mulher foi embora. Levou o que pôde. Deixou a parabólica, cujo fio jaz dependurado no meio da sala, sem serventia: por conta das prestações atrasadas, a loja tomou de volta a televisão.

DESMANTELO

Há solidões maiores. Quem enfrentar os 12 km da estrada - de poeira ou barro, de acordo com a estação - que liga o asfalto da PE-320 a Solidão há de ver do lado esquerdo de quem chega uma casinha sertaneja como tantas, só que sem parabólica. Não tem televisão. Nem rádio. Nem água encanada. Uma única lâmpada pendurada no teto dá à casa um toque de solitária modernidade. Como toda casa sertaneja, a porta é dividida em duas, a metade de baixo fechada, a de cima quase sempre aberta para deixar entrar a rua, sobre a qual se debruçam duas velhinhas, que passam os dias a olhar a estrada.

As duas compartilham a solidão. Nunca se casaram, nunca tiveram filhos.A mais velha, Rosa Luiza dos Santos, é tia da mais nova, Maria Luiza, cuida dela desde mocinha. Hoje, já não se sabe quem cuida de quem. Duas mesinhas, dois banquinhos, dois pratos esmaltados, duas colheres. Na parede, suja da mesma fuligem do fogão à lenha que preteia os cabelos brancos das donas da casa, imagens de santo e retratos de parentes mortos coloridos à mão. Duas malas, grandes e antigas, não lembram em nada a bagagem dos viajantes: são antes espécie de âncora dessas duas vidas para sempre estacionadas.
"Olhando o nosso desmantelo, meus filhos?", pergunta a mais velha aos dois inesperados visitantes da cidade, um que tudo olha e tudo escreve, outro que tira retrato de graça.

As duas velhinhas não comeram nada de manhã. Mas os pratos esmaltados ainda guardam restos do almoço: arroz e feijão e só, que agora alimentam as moscas. A mais nova já viu televisão. A mais velha, que tem um olho comido pela catarata, nem sabe do que se trata, mas tem saudade do rádio que possuiu um dia, um mês antes ou décadas atrás, não se sabe ao certo: o tempo já não conta (a não ser, talvez, o tempo que ainda falta).
Os visitantes vão embora, aumentando a solidão. No caminho antes do asfalto tem uma casa com antena parabólica e na fachada um desejo escrito à mão, em letras bem grandes: "FELIZ ANO NOVO".

A VIDA DE SANTA BERNADETE


“Bernadete de Soubirous nasceu em 7 de janeiro, de 1844, no povoado de Lourdes, França. Seus pais viviam em um sótão úmido e miserável, e o pai tinha por ofício coletar o lixo do hospital.

Filha de um pobre moleiro chamado Francisco Soubirous e de Luísa Castèrot, Bernadette foi a primeira de nove filhos. Na sua infância trabalhou como pastora e criada doméstica. O pai esteve preso sob a acusação de furto de farinha, contudo foi absolvido.
Bernadete de Soubirous

Durante os dez primeiros anos viveu no moinho de Boly (onde nasceu). Depois, passando por graves dificuldades financeiras, a família muda-se para Lourdes onde vive em condições de miséria, morando no prédio da antiga cadeia municipal que fora abandonado pouco tempo antes. Apesar de parecer insalubre, moravam no andar superior do edifício, o primo de Francisco Soubirous, pai de Bernadette, junto à sua mulher e seus filhos. Era um buraco infecto e sombrio, a divisão inabitável da antiga prisão abandonada por causa da insalubridade.

Desde pequena, Bernadete teve a saúde debilitada devido à extrema pobreza de sua habitação. Nos primeiros anos de vida foi acometida pela cólera, o que a deixou estremamente enfraquecida. Em seguida, por causa também do clima frio no inverno, adquiriu aos dez anos uma asma. Tinha dificuldades de aprendizagem e na catequese, o que fez com que a sua primeira comunhão fosse atrasada. Não pôde freqüentar a escola e até os quatorze anos mantém-se estritamente analfabeta.

Em Lourdes, uma cidade com população em torno de quatro mil habitantes, no dia 11 de fevereiro de 1858, Bernadete disse ter visto uma aparição de Nossa Senhora numa gruta denominada “massabielle”, o que significa, no dialeto birgudão local - “pedra velha” ou “rocha velha” - junto à margem do rio Gave, aparição que de outra vez se lhe apresentou como sendo a “Imaculada Conceição”, segundo o seu relato.

Enquanto o assunto era submetido ao exame da hierarquia eclesiástica que se comportava com cética prudência, curas cientificamente inexplicáveis foram verificadas na gruta de “massabielle” . Em 25 de fevereiro de 1858, na presença de uma multidão, por ocasião de uma das suas visões, surgiu sob as mãos de Bernadete uma fonte que jorra água até os dias de hoje no volume de cinco mil litros por dia.

De acordo com o pároco da cidade, padre Dominique, que bem a conhecia, era impossível que Bernadete soubesse ou pudesse ter o conhecimento do que significava o dogma da “Imaculada Conceição“, então recentemente promulgado pelo Papa. Afirmou ter tido dezoito visões da Virgem Maria no mesmo local entre 11 de fevereiro e 16 de julho de 1858.

Afirmou e defendeu a autenticidade das aparições com um denodo e uma firmeza incomuns para uma adolescente da sua idade com o seu temperamento humilde e obediente, nível de instrução e nível sócio-econômico, contra a opinião geral de todos na localidade: sua família, o clero e autoridades públicas. Pelas autoridades civis foi submetida a métodos de interrogatórios, constrangimentos e intimidações que seriam inadmissíveis nos dias de hoje. Não obstante, nunca vacilou em afirmar com toda a convicção a autenticidade das aparições, o que fez até a sua morte.

Para fugir à curiosidade geral, Bernadete refugiou-se como “pensionista indigente” no hospítal das Irmãs da Caridade de Nevers em Lourdes (1860). Ali recebe instrução e, em 1861, faz de próprio punho o primeiro relato escrito das aparições. No dia 18 de janeiro de 1862, Monsenhor Bertrand Sévère Laurence, Bispo de Tarbes, reconhece pública e oficialmente a realidade do fato das aparições.

Em julho de 1866 Bernadette inicia o seu noviciado no convento de Saint-Gildard e, em 30 de outubro de 1867, faz a profissão de religiosa da Congregação das Irmãs da Caridade de Nevers. Dedicou-se à enfermagem até ser imobilizada, em 1878, pela doença que lhe causou a morte. Uma imensa multidão assistiu ao seu funeral no dia 19 de abril de 1879 que foi necessário ser adiado por causa da grande afluência de gente, totalmente inesperada. Em 20 de agosto de 1908, Monsenhor Gauthey, bispo de Nevers, constitui um tribunal eclesiástico para investigar ‘o caso Bernadette Soubirous’ “.




HISTÓRIA DA CIDADE

O distrito de Solidão pertencia ao município de Afogados da Ingazeira. Com a criação de Tabira, Solidão passou a fazer parte do território do novo município. A Lei estadual de nº 4.969, de 20 de dezembro de 1963, elevou o distrito à categoria de município autônomo desmembrado de Tabira. Administrativamente, o município é formado, apenas, pelo distrito sede e pelo povoado de Pelo Sinal.

Gentílico

Solidanense

Significado do Nome

Aniversário da Cidade

20 de Dezembro.

hspace=0 CARACTERÍSTICAS

Agropecuária.

Clima

Semi-árido quente

Temperatura Média

28º C

hspace=0 COMO CHEGAR

Localização

Mesorregião do Sertão. Microrregião do Pajeú.

Limites

Ao norte com o estado da Paraíba, ao sul com Afogados da Igazeira e Carnaíba, a leste com Tabira e a oeste com o estado da Paraíba.

Acesso Rodoviário

PE-309, PE-320, PE-292, PE-275, PE-280, BR-110, BR-232 (via Afogados da Ingazeira e Arcoverde).

Distâncias

411 km da Capital.

hspace=0 TURISMO

Principais Pontos Turísticos

Gruta Nossa Senhora de Lourdes

Solidão também é ideal para quem busca um programa mais ecológico. A gruta é um dos principais atrativos naturais do Sertão do Pajeú.

hspace=0 EVENTOS

- Durante o São João, além das feiras de artesanato e de comidas típicas, é a vez dos grupos de bacarmateiros ganharem as ruas da cidade. O município também realiza a Festa dos Romeiros, no qual ocorre a mistura entre o profano e o sagrado.

Fevereiro

- O município de Solidão realiza duas festas importantes: o Carnaval e a Festa de Nossa Senhora de Lourdes, padroeira da cidade. Os eventos são marcados por apresentações de grupos folclóricos e pela realização de feiras gastronômicas.

Turismo


Cristo


A imagem do Cristo ressuscitado localizado no montanha foi implantado com o objetivo de melhoria de nossa cidade e o crescimento turistico religioso. Do alto do morro, o cristo abençoa o população e os romeiros oriundos de todo País, tornando Solidão um recanto sagrado a todos os romeiros.


Santuário de Nossa Senhora de Lourdes

O Santuário de Nossa Senhora de Lourdes está localizado na área urbana de Solidão, num dos pontos mais altos da cidade (subida com 58 degraus) onde estão duas imagens: as de Nossa Senhora de Lourdes e a de Santa Bernadete.

Diariamente, o santuário recebe a visita de fiéis de todo o Nordeste. Mas, é na terceira semana de outubro, quando acontece a Festa dos Romeiros, que a cidade é invadida por um grande número de visitantes. Nessa época, cerca de 15 mil pessoas vão à Solidão pagar promessas, fazer pedidos à santa ou simplesmente conhecer o local considerado sagrado.

A história do santuário de Solidão começou em 1945, quando o padre francês Carlos Luís Cottart, que atuava no sertão pernambucano, decidiu colocar uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes numa gruta do então arruado que se chamava Conceição e pertencia ao município de Afogados da Ingazeira.

Durante a construção do pedestal para a imagem, surgiu, entre as paredes rochosas da gruta, um olho d’`água que ninguém havia notado antes. Os moradores atribuíram o fato a um milagre e logo se espalhou a informação de que aquela água tinha poderes curativos.

Antes mesmo de terminada a construção do santuário, começaram a acontecer ali várias celebrações religiosas. O local passou a ser visitado por pessoas da redondeza, que chegavam para acender velas à santa, pagar promessas ou coletar um pouco da água milagrosa.

As notícias de graças alcançadas se espalharam e, pouco a pouco, o povoado passou a receber visitantes de todo o território pernambucano. Entre as décadas de 1950/70, o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes viveu um período de intensa movimentação, com milhares de fiéis vindos de todo o Nordeste brasileiro.

Entre as muitas histórias de milagres, os moradores de Solidão costumam lembrar um caso ocorrido na década de 1940, com o pedreiro Quintino Vicente Barbosa (seu Tintino), que trabalhou na construção do santuário. Um filho do pedreiro, de nome José, de cinco anos, que era paralítico e surdo-mudo, passou a andar e ouvir apenas 24 horas depois de banhado com a água que escorria da gruta.

Mais recentemente, em 1979, uma criança de 11 anos e uma jovem de 18, moradoras da cidade de Arcoverde e ambas mudas, passaram a falar depois de rezar algumas horas aos pés da santa.

Há, também, histórias de cegos que passaram a enxergar; pessoas que nasceram com os pés ou braços tortos e ficaram curadas após uma simples lavagem com a água milagrosa; e muitas outras. Hoje, a água milagrosa já não jorra mais da gruta de Solidão e os sertanejos têm uma explicação: depois que muita gente passou a recorrer ao local, alguns gananciosos começaram vender a água e, por castigo, a fonte secou.

Nem por isso, os fiéis deixaram de comparecer ao santuário. Nos dias da Festa dos Romeiros, mais de cem ônibus chegam a Solidão trazendo os devotos.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Comentários de internautas sobre Solidão.
Deixe o seu também!
Nascido em Solidão filho de Francisca Candida da Silva é a minha cidade !!! sou neto de Maria Candida da Silva *Tenho 2 tias em Solidão e muitos primos!!** Eu adoro a minha cidade !!** Um abraço à todos de Solidão
Por: Joaquim candido da silva
sim sou de lá oh tem as festas da padroeira agora em outubro é muito bom
Por: Janaina
Nasci em Solidao e continuo morando aqui ,pois amo minha terra.Venha vc tb conhecer a Gruta de Nossa Senhora de lourdes e receber dela as bençãos divina... SOLIDÃO CIDADE CHEIA DE GLÓRIA Jozinalda
Por: jozinalda
Sou solidonense e amo esta terra de coração... E vc aproveite e venha conhecer nossa cidade maravilhosa!!! Visite a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes e conheça o nosso cartão postal... Zezinho
Por: Zezinho
Solidão é minha terra é por isso que esta cidade faz parte da minha vida. Solidão é realmente uma cidade cheia de glória!!! Betânia Moraes
Por: Maria Betania
CONHEÇO MUITO BEM ESTA PEQUENA CIDADE,POIS NASCI NA MESMA. AGORA ESTOU MORANDO EM SÃO PAULO SINTO SAUDADES DESTA CIDADE LINDA E ACOLHEDORA. O LUGAR QUE ADORO É A LINDA GRUTA DE NOSSA SENHORA DE LOURDES. MESMO ESTANDO LONGE PROCURO ACOMPANHAR OS ACONTECIMENTOS DA MINHA CIDADE. FINALIZO PARABENIZANDO A TODOS DA CIDADE POR CONTINUAREM FAZENDO DE SOLIDÃO ESTA CIDADE LINDA E SUPER ACOLHEDORA. EM BREVE FAREI UMA VISITA A SOLIDÃO. VISITEM SOLIDÃO QUE NÃO SE ARREPEDERÃO. ADEILDA SIMÕES
Por: ADEILDA SIMÕES DE MELO
olá pessoal de solidão eu sou filho air do municipio olho dágua,estou aquir em são paulo a muitos anos,mais cinto muita saudade dair; não esqueço afesta dos romeiros aonde mim divertia muito mando um abraço para minha madrinha evangelina se possivel quero noticias dela e abraços para carmosina que era minha amiga.
Por: edison patricio de oliveira
A cidade de Solidão é linda e maravilhosa quem há conhece é encantado por ela,equem há visita uma vez sempre quer regressar!!!!!!
Por: juliana alves
Solidão é uma linda, além dos pontos turísticos religiosos contamos com uma bela paisagem natural e trilhas que nos possibilita conhecer melhor esse rico patrimônio ecológico, Vá lá e confira!!!
Por: Aleide
eu sou nascido no sitio tres umbuzeiros hoje eu móro em campinas sp há vinte e dois anos . sinto muitas saudades de solidão, e de todos meus parentes que ainda reside em solidão , um abraço a todos em breve irei passear ai...
Por: manoel germano de lima
solidão a cidade maravilhosa, sai de solidão, mas solidão não saiu de mim.amo esta cidade.saudades.
Por: adeilma simões de melo
conheço esta cidade, pois ja morei nela. é uma cidade linda. eu fiz parte da primeira familia a fundar a igreja evangelica assembleia de Deus nesta cidade.
Por: Marcelo Manoel da Silva
Olá pessoal de solidão estou com muita saudades a minha maior paixão e de nao termos voltado para nossa terra,moro aqui em Alcobaça-ba por força do destino!!nasci me criei, casei e construir ai em Solidão!!!!muita saudades!!!abraços!!mas em breve voltarei!!
Por: Helena Diniz Zesuina
Oi pessoal de solidão sou bisneta de antonia alves jesuino e antonio diniz nao conheço Solidao mas um dia irei conhecer!junto da minha vo e mae Maria jose jesuino q morre de saudads de Solidao a saudade de solidao q ela sente e tanta q nao pode escultar falar dai q seus olhos lacrimejam!!em nome de Jesus irei visitar solidão!!!conhecer o nosso povo aconchegente dai!!bjus!!abraços!!
Por: andrea marcia
saímos de solidão a 52 anos!Pai e Mãe de 10 irmãos moramos a bahia na cidade de Alcobaça!!em Junho de 2008 tivemoa aí visitando solidão na nossa terra natal ficamos muito bem satisfeito com o aconchego do nosso povo!Quando for a solidão procuram o nosso ídolo Sebastião Fidelis e família!!Vcs estejem sabendo q os solidenses são solidários em tudo faça uma visita em solidão conheça o nosso bosque pq solidão precisa muito ser divulgado!!abraços com muita saudades dos nossos conterraneos!!bjus!!!
Por: Maria José Diniz Jesuíno
adoro esse lugar , onde minha mãe nasseu, poxa é no fim do mundo
Por: claUDEVAN BEZERRA DA SILVA